21 de jun. de 2009

Amazon Ecopark

O Amazon Ecopark é acessível apenas por barco. Um guia local foi nos buscar no aeroporto com uma van e nos levou até uma marina onde pegamos um barco. Navegamos pelo Rio Negro e em cerca de 25 minutos entramos no Rio Tarumã, onde está localizado o hotel.

O hotel tem uma espécie de "portaria" flutuante por onde passamos alguns minutos antes do desembarque. Viajamos em outubro, época da seca, então o desembarque aconteceu em terra e não numa plataforma boiando no rio.

A "portaria" flutuante
A chegada "a seco" no hotel - na época da cheia a água chega perto dos guarda-sóis de palha.

O pacote do hotel inclui todos os passeios, que serão descritos em postagens separadas, e pensão completa. A comida era bem gostosa, mas simples, sem sofisticação. Em todas as refeições eram servidos peixes da região e opções tradicionais de pratos, sempre em sistema de buffet. A sobremesa era farta e incluia frutas da região e/ou doces preparados com elas.

As acomodações também eram simples, mas adequadas. Os quartos eram dispostos em chalés espalhados pela área do hotel, sendo que cada halé agrupava 2 ou 3 quartos. Nosso quarto tinha duas camas de solteiro, um guarda-roupas, uma mesa e duas cadeiras, além de ar condicionado. Nada de TV e som ou mesmo de frigobar. O ar funcionava muito bem, apesar do hotel ser suprido por energia de gerador. O banheiro do nosso quarto era um pouco apertado e com chuveiro elétrico. O serviço de limpeza não deixou a desejar. Vejam e exterior do nosso quarto:



A infra-estrutura de lazer é limitada a um salão de jogos, bar e piscina natural. Na verdade, não há necessidade de uma grande infra de lazer, já que os passeios ocupam praticamente o seu dia todo. Na volta, sempre davamos uma passadinha na piscina para relaxar e, depois do banho, me reunia no bar com os outros 3 hóspedes adultos brasileiros (não, o hotel não estava vazio, mas 95% dos hóspedes eram estrangeiros) para um drink pré jantar, enquanto meu filho e seu novo amiguinho carioca jogavam bilhar.

A piscina natural era uma delícia, mas tenho que admitir que tive muito preconceito ao avistá-la pela primeira vez. Imaginei que seu fundo fosse nojento, mas era de areia branquinha e fininha. A urbana aqui adorou!


Como mencionei acima, eramos apenas 6 brasileiros hospedados no hotel. Os demais eram em sua maioria franceses, suíços, canadenses, alemães e americanos. Os hóspedes são divididos em grupo e a cada grupo é atribuído um guia para toda a estadia. Nosso grupo ficou com o Artêmio (foto abaixo), filho de índios da região e excelente guia. Foi muito bom termos um grupo pequeno, pois interagimos muito bem. Fora os estrangeiros e o brasileiros, o hotel tem alguns hóspedes permanentes diferentes; vejam só:



Nosso super guia Artêmio

Concluindo, o hotel está aprovado e super recomendo!

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