21 de ago. de 2009

Gente, amanhã finalmente embarco para meu congresso em Budapeste. Depois vou até Viena e Munique. Devo ficar fora do ar por 2 semanas ... sorry ... mas na volta prometo muitos posts recheados de fotos e dicas sobre essas cidades. Até a volta!!!

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Musée Rodin

O Musée Rodin é, na minha opinião, um dos museus mais interessantes de Paris. Não só por expor a obra maravilhosa de Rodin e peças de Camille Claudel, mas pela ambientação como um todo.

Jardins maravilhosos com vistas da cúpula da Eglise du Dôme des Invalides, onde está enterrado Napoleão. Nos jardins você encontra diversas obras espalhadas como as famosas "Pensador" e "Porta do Inferno", a qual você pode passar horas admirando cada detalhe. Para descansar, um café gostoso numa das laterais do jardim.

A casa onde fica o museu, o Hôtel Biron, é uma mansão construída por volta de 1730, muito linda. Você pode combinar a visita ao museu com a visita ao Invalides e à Eglise du Dôme.

Vejam algumas fotos:






Imperdível, não???

14 de ago. de 2009

É sexta-feira: que vontade de ir à praia!!!!

Oba!! Hoje é sexta e minha vontade de ir à praia vai ser satisfeita! Amanhã vamos para Juquehy, em São Sebastião. Para mim, a melhor praia do litoral norte de São Paulo. Linda, mar gostoso, boa para caminhada, ótimos restaurantes, lojinhas charmosas, enfim, uma delícia. A foto abaixo foi tirada do canto direito da praia, o mais vazio e gostoso.


Já esta outra foi tirada do morro entre Juquehy e Barra do Una. A vista daqui é impressionante. Num dia bem claro, você vê claramente até a Ilhabela, sem contar a vista da Barra do Una para o outro lado. Nenhuma dessas fotos faz jus a beleza do lugar. Prometo que se o tempo estiver muito bom (tomara, já estou rezando!) vou tirar fotos melhores da praia e postá-las na semana que vem.




Aproveitem o final de semana!!!!

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11 de ago. de 2009

Meu sonho ... uma janela com vista para o Parc Monceau

Vou começar hoje uma série de posts sobre minha cidade preferida, lugar onde me sinto em casa e onde ainda vou morar, se Deus quiser!!!

Um dos lugares que mais adoro em Paris é o Parc Monceau, que não é muito conhecido da maioria dos turistas. Na verdade, dificilmente um turista tem tempo para conhecer lugares como o Parc Monceau em suas primeiras visitas à cidade, já que o roteiro "básico" de Paris é bem extenso.

O parque fica entre o 8eme e o 17eme Arrondisements (Paris é dividida em 20 Arrondissements, ou distritos). Logo na segunda vez em que estive em Paris, em 1995, eu descobri esse lugar delicioso, onde eu me sinto um pouco parisiense e sonho em um dia poder morar num dos prédios a sua volta (carésimos, por isso é sonho mesmo ...). Além de prédios, vários "hôtels particuliers" (mansões) ladeiam o parque e possuem jardins a ele conectados.


Já pensou que máximo morar aqui!!!



Numa dessas mansões fica o Musée Nissim de Camondo, que possui uma bela coleção de móveis e objetos de arte do século XVIII, além de mostrar como viviam os milionários naquela época. Visitando o museu você conhece a história da família de Camondo, suas origens, a fundação do banco, a perda do filho Moïse, etc. Das janelas do museu você vê o parque, mas o acesso é pela Rue de Monceau.

Os fundos (desagradável, não?) do Musée Nissim de Camondo


O parque é frequentado por moradores dos arredores. Durante a semana, pela manhã e no final da tarde, as pessoas vão caminhar ou correr no parque e, ao londo do dia, o parque fica cheio de mães com carrinhos de bebês. Já nos finais de semana, além do mesmo público dos dias de semana, você encontra familias inteiras curtindo o sol e o tempo bom.


O parque tem um estilo mais despojado, sem aqueles jardins milimetricamente planejados. As alamedas são encuravadas e os adereços são espalhados pelo parque sem muita lógica. No portão principal (acesso pelo Boulevard des Courcelles - metrô Monceau) foi construída uma bela Rotunda. Nas demais entradas, portões de ferro preto com dourado ricamente trabalhados ...




Na beira do único lago do parque, colunas coríntias dão o tom ao cenário utilizado para caminhadas, para relaxar e até mesmo para aulas de Tai Chi Chuan.




Link útil:

Musée Nissim de Camondo



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7 de ago. de 2009

É sexta-feira: que vontade de ir à praia!!!

Duas de minhas grandes amigas acabaram de passar férias no Caribe com suas famílias. Eu só conheço as Bahamas (foto abaixo) e venho pensando em expandir horizontes caribenhos. Lembrei de um filme que assisti diversas vezes na adolescência, Cocktail, com o Tom Cruise. Tinha uma musiquinha mais ou menos assim: "Aruba, Jamaica, uuu I wanna take you to Bermuda, Bahamas ..." Águas transparentes ... areaia branca e fofa ... mergulho ... sol ...
Não dá vontade de sair mais cedo do escritório e ir correndo a praia????


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31 de jul. de 2009

É sexta-feira: que vontade de ir à praia!!!!

Semana passada eu me atrapalhei no escritório e acabei deixando de postar sobre uma praia de sonhos na sexta. Mas agora, de volta ao rumo, vou tentar manter as postagens em dia!


A praia para sonhar durante o fim de semana é a praia do Hotel Portobello, em Angra dos Reis. Nós passamos um reveillon nesse hotel quando tirei a foto abaixo. Essa era a vista da porta de nosso quarto "pé na areia". Chato, não? Esse hotel é muito legal para crianças. A praia é gostosa, a recreação ótima e tem até um safari!!!


Veja o site do Hotel Portobello aqui.


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25 de jul. de 2009

Culinária Fueguina

A culinária de Ushuaia tem duas grandes estrelas, a Centolla e o Cordero.

A Centolla é uma espécie de caranguejo gigante (foto abaixo) encontrado em mares gelados e de grande profundidade. Nós resolvemos experimentar a Centolla ao natural, ou seja, somente fervida para ser comida com limão e normalmente servida como uma entrada. Meu filho e eu estavamos loucos para experimentar a Centolla. Somos apaixonados por frutos do mar ... André ama ostras desde os 6 anos (e não come tomate ... vai entender ...)!!! Fomos ao restaurante Tante Nina, um dos melhores de Ushuaia, para a tão esperada prova. Apesar de "entrada" a Centolla ao natural veio tão bem servida que o André desistiu de comer prato principal. Nós adoramos!

Já o Cordero Fueguino somente foi apreciado de longe ... não conseguimos experimentá-lo por falta de tempo e um pouco de preguiça, já que jantamos três noites no próprio hotel, que não oferecia esse prato no cardápio, por estarmos cansados demais. Mas tiramos uma foto dos corderos sendo preparados ...


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22 de jul. de 2009

Passeio noturno em Ushuaia

Enquanto planejava a viagem a Ushuaia eu li na internet sobre um passeio noturno com trenós puxados por huskies e snowmobiles, com jantar numa cabana em volta de uma fogueira. Na hora pensei que seria bem legal e que o André adoraria. Já saimos do Brasil certos de que teríamos que fazer o passeio e com a indicação, encontrada em pesquisas na net, de contratá-lo com a Nunatak.

Lá em Ushuaia verifiquei outras agências e todas cobravam o mesmo valor, então decidi fechar com a que havia visto na internet.

O transfer nos pegou no hotel por volta de 18h30 e fomos ao Centro Invernal Tierra Mayor. Lá nos juntamos ao restante do grupo, no total umas 20 pessoas. Nem todos pagaram pelos mesmos meios de transporte. Havia uma opção mais barata de trenós puxados por huskies e caminhada com raquetes de neve.

Eu e André fomos "designados" para irmos com o snowmobile e voltarmos no trenó. A saída foi bem organizada. Primeiro sairam aqueles com as raquetes de neve, depois os trenós e finalmente os snowmobiles. O pessoal com as raquetes seguiu direto para a cabana e já os trenós e snowmobiles passearam um pouco por um "circuito" para aproveitar melhor o transporte e não chegar tão rápido.



Infelizmente, nenhuma foto faz jus ao lugar: breu total, o céu hiper estrelado, uma lua cheia maravilhosa. Atravessamos uma planície até chegar ao ao pé das montanhas e ao início da mata.

Estacionamos os snowmobiles e caminhamos poucos metros por um caminho iluminado com tochas e encontramos nossa cabana.


Na verdade, esperava algo diferente. A cabana de toras de madeira era aberta sem teto. No centro dela, uma fogueira e em volta banco para acomodar as pessoas. Ao passar pela "porta" você descia uns degraus.

Na fogueira, espetnhos de frango e legumes era assados e o vinho quente era aquecido na panela (abaixo dos espetinhos na foto). O grupo foi encorajado a se apresentar e a conversar. Descobrimos que haviam 4 espanhóis, 2 argentinos, 1 inglês e todos os demais eram paulistas!!!

O pessoal da Nunatak tocou vilão e flauta e cantou, na sua maioria música andina, para desespero do André! Depois de ouvir o "show" de flauta, ele me disse: "mãe, nunca mais vou fazer você me ouvir tocando flauta doce ... é horrível!" hahahahaha

Para nossa sorte, um dos espanhóis era músico e tocou alguns rocks no violão. Também tivemos uma sessão de Garota de Ipanema, Leãozinho e Itapoã ...

Para o jantar, além dos espetinhos de entrada, serviram um cozido de lentilhas e paio e, como sobremesa, maças cozidas no vinho. Por último, o cozinheiro fez um café à moda local na fogueira mesmo. Horrível!!!! Pelo menos na minha opinião e na de outra paulista, uma argentina e uma espanhola ...

No final, fomos esperar que aprontassem nosso trenó e o André se plantou ao lado de um trenó para 2 pessoas, com medo de sermos colocados num para 4 pessoas. Deu certo. Pegamos um trenó sozinhos e ainda um condutor super legal.


Eu já mencionei que as fotos não mostram a beleza da noite. A lua cheia iluminava tão bem o vale que podíamos enxergar todas as montanhas nevadas ao nosso redor. Nosso condutor disse que além de ter nascido em Ushuaia, ele ia toda noite naquele vale e nunca tinha visto uma noite tão clara e lida como aquela.

Tirei essa foto da lua quando saimos da cabana, ainda em meio às árvores. Talvez vocês consigam imaginar ...


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21 de jul. de 2009

Ushuaia - Presídio

Presídio


O antigo Presídio de Ushuaia hoje concentra museus marítimo, do presídio e uma galeria de arte. Nós tinhamos muito pouco tempo, portanto, só visitamos uma pequena parte do museu marítimo, o presídio todo e uma sala da galeria de arte. Abaixo a entrada do museu, que na verdade não é muito inspiradora.

A visita ao Presídio compreende duas alas. A primeira delas foi restaurada e em cada cela o visitante vai conhecendo um pouco da história do lugar.

Uma cela com um boneco de prisioneiro batendo papo com o André:

O segundo pavilhão não foi restaurado e mostra como o lugar realmente era:

Na galeria de arte o que mais chamou atenção fooram os pinguins pintados a la cow parade:



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Canal de Beagle

Depois de passarmos a manhã no Parque Nacional Terra do Fogo, nosso taxista nos deixou na cidade. Fizemos uma breve visita ao Museu do Presídio, do qual falarei em outra postagem, e já fomos ao porto para o passeio de catamarã pelo Canal de Beagle.

Chegando no porto, você encontra diversas "casinhas" de operadoras diferentes vendendo o mesmo passeio. A diferença fica por conta do tamanho dos barcos e, consequentemente, duração do passeio.

Optei por um catamarã de tamanho médio, com capacidade para 60 pessoas e com o passeio de duração de 2 horas e meia, da Catamaranes Canoero. Haviam outros com capacidade para mais de 150 pessoas e barcos pequenos com capacidade para cerca de 20 pessoas, sendo que nesses pequenos o passeio leva uma hora a mais. Abaixo o catamarã escolhido. O guia era bem simpático, falava diversas linguas e conhecia muito bem não só as características e história da região, mas era muito bem informado sobre o Brasil e a França (países que tive oportunidade de ouví-lo discorrer sobre).


A vista da cidade conforme o catamarã vai se afastando é impressionante. A cidade tão pequena ao pé das montanhas geladas é uma bela vista.

Vejam na foto abaixo que o aeroporto local é no estilo do Santos Dummond ... cercado por água e ainda mais aflitivo já que a pista pode estar com gelo e/ou neve ...

Reárem num "rasgo" branco bem largo e outros dois menores mais ao centro da foto, todos na vertical. O mais largo era uma pista de esqui que fechou logo depois do Cerro Castor ser inaugurado 10 anos atrás. Os dois menores ainda existem, mas segundo o pessoal do hotel e o taxista são totalmente dispensáveis para o turista. Segundo eles, o lugar ainda sobrevive com os locais já que os preços são bem menores que no Cerro.
Este é o farol Les Eclaireurs, considerado o símbolo de Ushuaia. Eu me decepcionei um pouco, pois falavam que esse seria o ponto alto do passeio e acabei achando bonito, mas sem graça.


O catamarã se aproxima muito de uma pequena ilha onde vive uma colônia de leões marinhos. Impressionante a quantidade de animais e como chegamos perto deles (até mais que num zoológico).



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Um passeio pelo fim do mundo - Parte 2

Saindo do Trem do Fim do Mundo já estamos dentro do Parque Nacional da Terra do Fogo. Nosso taxista foi em direção ao Lago Roca fazendo pequenas paradas pelo caminho para melhor apreciarmos a paisagem e, é claro, fotografá-la. A foto abaixo mostra a Rota Nacional no. 3 coberta por neve.



Resolvi colocar um mapa para que as pessoas visualizem melhor onde fica Ushuaia. Eu também, antes de decidir ir para lá, sabia que a cidade ficava lá na pontinha da Argentina, mas não tinha noção de que a Terra do Fogo era uma ilha, da localização do Canal de Beagle, do Chile, etc. A linha que corta o mapa na vertical é a divisa entre Chile e Argentina. Ushuaia fica às margens do Canal de Beagle, que liga o Atlântico e o Pacífico. A região do Parque Nacional fica entre a cidade e a divisa com o Chile.


Exibir mapa ampliado

Chegando ao Lago Roca pedimos para descer e andar um pouco pelas margens do lago. Estava nevando, mas a pequena caminhada foi bem gostosa, apesar de, nas palavras de meu filho, eu ter caído num "pega trouxa". Pisei no que parecia a continuação normal do meu caminho, mas na verdade era uma fina camada de gelo coberta por neve encobrindo uma poça de lama ... delícia, minha calça ficou com uns 15 centímetro de barro ... sorte que eu estava usando galochas ... meus pés continuaram sequinhos e limpinhos ... Ufa!!! Caminhamos até uma Confiteria, onde tomamos chocolate quente e comemos churros recheados de doce de leite ... delícia!



Segundo nosso taxista, o Lago Roca tem águas verdes claras maravilhosas nos meses do verão. Na região, também no verão, você encontra facilmente raposas e coelhos. Só conseguimos ver patos no lago e, mesmo assim, pouquíssimos. Na beira do lago existem diversas instalações para camping e, segundo as informações, no verão o lugar lota.

Após nosso descanso, seguimos em direção a Bahia Lapataia. Nessa parte do Parque Nacional existem diversas trilhas, mas no inverno não pudemos fazer os percursos. Apenas ficamos vendo a paisagem e o filhão ficou afundando na neve super fofa. No verão dá para aproveitar muito mais o parque, mas ele não deixa de ser lindo no inverno e vale o passeio.



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