24 de dez. de 2010

Boas Festas

Amigos do Blog,


Que vocês tenham um Natal maravilhoso e que 2011 traga muita felicidade, saúde, amor, sucesso e, é claro, muitas viagens!!!!


Tenho sido relapsa em relação ao blog, mas é por puro excesso de trabalho. Esses últimos meses foram uma loucura! Um dos meus desejos para o Ano Novo é conseguir me dedicar mais a este projeto que eu adoro. Tenho tanto a compartilhar!


Abraços,


Renata


PS: Vejam minha árvore de Natal




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13 de set. de 2010

Site de previsão do tempo no Brasil

Uma amiga acaba de me contar que descobriu um site de previsão do tempo que mostra alguns índices engraçadíssimos e muitas vezes úteis. O Tempo Agora mostra na previsão do tempo os índices "artrite", "chapinha", "churrasco", "mosquitos", dentre outros.

Mulheres, agora vocês já podem saber se vale a pena gastar com a chapinha ou não!!! Olha que máximo! E homens, vocês podem programar aqueles churras com antecedência!!!

Achei tão engraçado que tinha que compartilhar ... Boa previsão a todos!


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6 de set. de 2010

Charleston Place Hotel

Em Charleston fiquei hospedada no Charleston Place Hotel, local do meu Congresso. O hotel é um cinco estrelas pertencente à cadeira Orient Express. Um dos melhores hotéis onde já me hospedei. O serviço é excelente, atencioso e os funcionários muito simpáticos. Era a tal hospitalidade sulista.


foto tirada do site do hotel

Os quartos standard eram enormes, cama hiper confortável, sofá, escrivaninha com acesso gratuito à internet (a cabo, não wi-fi), banheiro muito grande e confortável e toiletries de primeira. O único senão era a falta de um minibar no quarto. Em seu lugar, uma grande bandeja com bebidas não alcóolicas e petiscos doces e salgados. A Carolina do Sul é provavelmente o estado mais conservador nos EUA e à partir da 1h30 da manhã você não pode mais beber em bares, restaurantes e festas particulares. Talvez por isso a falta de álcool nos quartos.




O hotel tem um spa de primeira que, infelizmente, não tive tempo de conferir. A piscina do spa é linda, com teto retrátil.


foto tirada do site do hotel
Ainda, o hotel possui 3 restaurantes, sendo que eu apenas testei o cardápio do bar. Um belo hamburguer com uma para lá de generosa porção de batatas fritas sequinhas e deliciosas.


Para completar, duas galerias com lojas: de Gucci e Louis Vuitton a Brookstone e Waldenbooks. Aliás, Charleston deixa muito a desejar no quesito compras e a galeria do hotel é sem dúvida uma grande adição ao comércio local.

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Charleston, Carolina do Sul - hospitalidade, calor e história

Mês de agosto para mim significa viajar para o Congresso Anual da Associação de advogados da qual faço parte. Isso sempre significa muito trabalho e ao mesmo tempo muita diversão com amigos distantes e queridos que, com sorte, vejo no máximo três vezes por ano.

Este ano o Congresso realizou-se em Charleston, Carolina do Sul. Muita gente me perguntou como é que foram escolher essa cidade tão desconhecida ao invés de NY, Miami, Chicago, etc. A resposta é: não faço idéia. E admito que Charleston me surpreendeu.

Em primeiro lugar o papo de que experimentaríamos a verdadeira hospitalidade sulista era para valer. As pessoas são realmente super simpáticas e educadas. Do pessoal do hotel, aos advogados locais. Coisa de interior, sabe? Afinal, Charleston tem apenas cerca de 125 mil habitantes.

A importância histórica da cidade é inquestionável. Foi alí que a Guerra Civil Americana teve início em 1861 quando os cadetes da Citadel abriram fogo contra um navio da União que entrava no porto da cidade. Nas sua imediações existem inúmeras Plantations, aquelas fazendas sulistas no melhor estilo "E o Vento Levou".

A região pertencia ao Rei Charles II da Inglaterra, daí o nome Charleston para a cidade e Carolina para os dois estados, o do Sul e o do Norte. As áreas foram doadas pelo Rei a pessoas de sua confiança e daí surgiram as Plantations. A região é extramamente quente (a temperatura enquanto estive por lá era de cerca de 33º e a humidade por volta de 90%!!!!! - tipo Manaus no verão ...), cheia de mosquitos e por isso era muito difícil conseguir que algum europeu se estabelecesse por lá. Os próprios donos das Plantations deixavam a cidade durante meses no verão. A falta de mão-de-obra impulsionou a escravidão.


Charleston ficou em situação bem difícil ao final da guerra e para piorar foi destruída por um forte terremoto em 1886. Novamente em 1989 um desastre natural destruiu a cidade: o furacão Hugo. O dinheiro do seguro foi utilizado para reconstrução da cidade e hoje os imóveis históricos foram restaurados e estão muito bem conservados.


Visitamos uma Plantation chamada Boone Hall. A casa atual foi construída em 1936 e a família proprietária ali reside. Por isso, o tour da casa abrange apenas 3 cômodos do andar térreo. Não é possível fotografar o interior. Os jardins são muito bonitos e a avenida de carvalhos é majestosa. As casas dos escravos hoje contem uma apresentação sobre a história da escravidão.








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2 de set. de 2010

Comer bem em Ushuaia

Um dos pontos altos de Ushuaia é que se come muito bem e barato (ao menos para os padrões paulistanos ...). Apesar do cordeiro ser uma das especialidades locais, não chegamos a prová-lo. Passamos os dias esquiando e o almoço, na montanha, consistia em lanches gostosos e rápidos. Não havia tempo a perder!!! Restava-nos o jantar. Entre os fantásticos peixes e frutos do mar e o cordeiro e a parrilla, optavamos pelos primeiros, já que mais leves.

A centolla era a estrela do cardápio, seguida de perto pela truta ao roquefort. Isso no cadápio do meu filho de 11 anos ... O meu já era mais eclético e incluia também camarões, polvo, mexilhões e quaisquer outros frutos do mar.

Elegemos dois restaurantes como nossos preferidos, o Tante Nina e o Volver (Av. Maipú 37). Ficamos bem frustrados por não termos conhecido o Tia Elvira, que estava fechado em férias (???? no meio da alta temporada???? oh well ...).

O Tante Nina é um restaurante "arrumadinho" numa esquina em frente ao Canal de Beagle. Ótima comida, bom serviço e linda vista. Aqui André comeu três vezes a truta ao roquefort, realmente, a melhor do gênero que já comi. Eu também experimentei a truta al limone e uma panelinha de frutos do mar e claro, comemos a centolla ao natural. Tudo muito bom. Vejam as fotos.


O Volver é um daqueles restaurantes com atmosfera rústica, cheios de antiguidades e recordações. Um caos agradável. Haviam inúmeras camisetas de rugby, o que despertou o interesse do André, que acabou por explorar cada canto do restaurante. Escolhemos este restaurante para jantar na noite de meu aniversário 4.0. Começamos com uma centolla ao natural. Como prato principal, André comeu outra centolla ao natural e eu, um polvo do Canal de Beagle a lagareiro. Muito tenro e saboroso. Tomei duas taças de champanhe e conta saiu mais barata do que gastaria para comer pratos semelhantes sozinha em qualquer restaurante de São Paulo. Voltamos mais uma vez e André comeu uma centolla gratinada com molho branco e eu uma paella. Mais uma vez, delícia!






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1 de set. de 2010

O retorno a Ushuaia

Ano passado visitamos Ushuaia, na Terra do Fogo, pela primeira vez. Gostamos tanto que resolvemos voltar. Lugar lindo, pessoas simpáticas, excelente comida, hotel com linda vista e serviço super atencioso e, a cereja do bolo, super barato!!!

Resolvemos ficar no mesmo hotel (leia sobre ele aqui) e não nos arrependemos. Vejam as fotos da vista do nosso quarto ... linda!!




A viagem foi planejada para podermos esquiar sete dias inteiros, já que meu filho não entende como conseguiu viver 10 anos de sua vida sem colocar um par de esquis nos pés e agora pretende tirar todo o atraso para desgraça do meu bolso ... rsrsrsrs

O Cerro Castor não nos decepcionou. Continua barato, vazio e proporcionando dias deliciosos de esqui. Desta vez contratamos uma aula particular para nós dois. Apesar de esquiarmos direitinho, eu tinha consciência de que precisavamos de algumas dicas para podermos nos aventurar com mais segurança pelas pistas vermelhas. E foi a melhor coisa que fizemos! E demos tanta sorte que nossa instrutora, a Belén, não era simplesmente uma boa esquiadora, mas a campeã sul-americana de todas as modalidades há anos!!! E uma fofa! Em cinco minutos ela identificou o que faziamos de errado e passamos a esquiar bem melhor com duas simples dicas. Ela nos levou nas pistas mais difíceis e até o pico da montanha. A partir de então, pudemos fazer tudo isso sozinhos.



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30 de jul. de 2010

A saga do visto americano

Semana passada enfrentei a saga do visto americano. Meu visto ainda é válido por mais 2 anos, mas quando fiz a última renovação dei bobeira e pedi só o visto de turista B2 ao invés do visto de negócios e turismo B1/B2. Como mês que vem tenho um Congresso em Charleston, precisei pedir a alteração do visto para negócios (mais US$ 140,00).

Parece que cada vez a coisa fica pior. As novidades agora incluem o formulário que só pode ser preenchido eletronicamente e a obrigação de inserção de foto digitalizada no formulário (mas mesmo assim você deve levar uma via da foto impressa). Um martírio para os não muito tecnológicos (já recebi pedidos na família para ajudar no preenchimento).

Ainda, você não pode entrar no Consulado com telefone celular e eletrônicos. Tomei o cuidado de deixar os celulares, pen drive e ipod em casa, mas esqueci num bolsinho fechado da bolsa o fone de ouvido do meu iphone. Quando passaram minha bolsa no scanner me fizeram voltar pro carro para deixar o maldito fone, considerado um eletrônico. Tentei argumentar que não era um eletrônico, mas não teve jeito ... fui pro carro largar o fone. Percebi que os estacionamentos e lanchonetes em frente ao Consulado oferecem o serviço de guarda-volumes. Alguém sempre se dá bem em cima dos problemas dos outros não?

Na volta (não me fizeram entrar na fila de novo ... ufa!), a bolsa de volta ao scanner e agora o problema era meu chaveiro, que na verdade é o token do Itaú 30 horas ... Nem lembrava dessa maldição e o segurança não reclamou dele da primeira vez. Ainda tive que ouvir: "a senhora vai dizer que isso também não é eletrônico?????". Não sei se me irritei mais com o "senhora" (eu sei, eu sei, nada de mais, mas fiz quarenta anos não faz nem 15 dias ... ainda tô sofrendo ...) ou com o tom de voz. Volto pro carro, arremesso a chave, volto sem fila e scanner de novo ... desta vez sem surpresas desagradáveis.

Passado o tormento do scanner em 2 minutos tinha entregue o formulário com a foto, a taxa e os dois passaportes e retirado a senha para as impressões digitais. Duas horas e meia depois (isso mesmo 2h30 depois ...) fui chamada para as impressões digitais e dispensada da entrevista. Então era só aguardar a chegada dos meus passaportes pelo Sedex. Confesso que essa parte me deixou bem apreensiva ... meus passaportes com visto americano vindo pelo correio ... Mas, deu tudo certo e ontem eles foram entregues em casa!!

Ninguém merece ficar sentada 2h30 para ser "fichada" ... mas enfim, c'est la vie ... O pior é para aqueles que pedem seu primeiro visto e não são dispensados da entrevista. A espera nesses casos pode chegar a mais de quatro horas.

Enquanto eu aguardava, duas funcionárias brasileiras do Consulado, com seus crachás devidamente pendurados e de celular em punho (ai como queria meus celulares para o tempo passar mais rápido!!! Talvez isso tenha me deixado mais irada!!!), acompanhavam duas moças com tratamento especial. Elas chegaram muuuuito depois de mim e das outras 300 pessoas, e foram atendidas antes. A cara de pau era total, nem tentavam disfarçar. Sempre acreditei que isso não fosse possível, mas a realidade é outra.  
Enfim, este post é para lembrá-los das agruras em busca do visto americano e para alertá-los dessas novas exigências para que ninguém mais tenha que voltar ao carro duas vezes e deixe de levar um bom livro para matar o tempo!!!!


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21 de jul. de 2010

A pior experiência com uma companhia aérea

Olá! Voltei!!! Depois de 9 dias muito gostosos em Ushuaia, estou de volta à vida normal ...

Antes de contar sobre as novas descobertas em Ushuaia, preciso contar sobre a pior experiência que já tive com uma companhia aérea. Nunca mais voarei Aerolineas Argentinas e me sinto obrigada a alertar sobre a falta de profissionalismo, de lealdade e de respeito dessa companhia. Sério, se puderem evitar, voem TAM, GOL, LAN, qualquer uma, menos Aerolineas.

As nossas passagens foram compradas em março e o embarque seria 9 de julho com conexão em Buenos Aires no Aeroparque (o aeroporto dentro da cidade). Vou tentar listar todos os absurdos sem entrar em muito detalhe (ai, não vai rolar ... sorry):

- o vôo não estava marcado para o mesmo horário que constava no meu eticket;
- às 7h30 da manhã quando fazia o check-in em Guarulhos, a Aerolineas já sabia que nós havíamos sido retirados de nosso vôo e colocados em vôo extra e eles não sabiam se haveria aeronave disponível para que o vôo realmente acontecesse;
- de toda forma, nosso vôo contava do painel sem qualquer ressalva e no check-in os funcionários mentiam dizendo que nosso vôo atrasaria 2 horas no máximo;
- somente com o cartão de embarque emitido pudemos perceber que não estávamos no vôo comprado, mas no tal vôo extra cujo destino não era o Aeroparque, mas o aeroporto de Ezeiza;
- enquanto isso, assistimos a pessoas chegarem de um hotel onde haviam passado a noite e serem alocados no nosso vôo;
- já sabíamos que perderíamos nossa conexão para Ushuaia e a Aerolineas me informou que em Buenos Aires veriam nova conexão para nós. Eu surtei e consegui que já me colocassem em outro vôo de Buenos Aires a Ushuaia na manhã do dia seguinte. Eles queriam que eu confiasse apenas na informação verbal deles e, depois de muita insistência me mandaram ir até a loja e lá me deram um print com a confirmação de que estaríamos no vôo das 6h10 da manhã para Ushuaia;
- nos prometeram que em Buenos Aires nos levariam direto para um hotel;
- depois de 6 (isso mesmo SEIS) horas de atraso, sem qualquer informação durante as primeiras 5 horas de atraso, apenas distribuição de voucher de comida a cada vez que algum passageiro surtava quando o horário do vôo mudava nas "televisões" do aeroporto, embarcamos num avião juntamente com os passageiros de nosso vôo original e do vôo das 7 da manhã;
- ainda esperamos mais cerca de 45 min dentro do avião até que ele decolasse;
- chegamos em Buenos Aires às 7 da noite, no aeroporto de Ezeiza  a Aerolineas nos colocou num ônibus para o Aeroparque, pois segundo eles, como nosso destino original era o Aeroparque, somente lá poderiam nos encaminhar para um hotel!!!;
- depois de 1 hora no ônibus até o Aeroparque, não havia ninguém para nos receber e nos levar ao hotel;
- todos sairam tentando obter informações sobre o hotel e sobre as novas conexões. A impressão que tive é que só eu tinha surtado em SP e conseguido a confirmação de nossa nova conexão. Os outros passageiros não tinham idéia de qual vôo pegariam no dia seguinte;
- achei melhor confirmar nossos lugares para o dia seguinte e já consegui os cartões de embarqueç
- fomos então para uma fila para pegar o voucher do hotel. A fila não andava e descobrimos que a Aerolineas estava escrevendo os vouchers de hotel à mão!!!! E a fila era imensa!!!
- quando nova revolução começou, voltaram a distribuir mais vouchers de comida;
- depois de mais de duas horas cansei e liguei em vários hotéis que encontramos em folhetos pelo aeroporto e consegui um quarto single para André e eu. Melhor ter o prejuízo de pagar uma hotel de hotel do próprio bolso do que continuar naquela maldita fila;
- a fila do taxi era de 1 hora e o transfer grátis ao tal hotel demorou 45 minutos para chegar;
- chegamos no hotel às 23 horas, sendo que nosso vôo era às 6h10 do dia seguinte. No embarque para Ushuaia encontramos passgaeiros que ficaram na fila esperando o voucher de hotel da Aerolienas e chegaram ao hotel à 1h30 da manhã!!!
- na manhã seguinte, consegui o reembolso da diária do hotel, graças a um casal que estava no nosso vôo. O marido conseguiu descobrir como receber o reembolso lá mesmo e me avisou.

Resumindo, saímos de casa em SP às 7 da manhã e chegamos ao hotel em Buenos Aires às 23 horas, sendo que deveríamos chegar em Ushuaia às 21 horas. Só chegamos em em Ushuaia às 10h30 do dia seguinte. E tudo isso com mentiras, desinformação, desrespeito, descaso e má vontade. O que mais me indigna é o fato da companhia aérea ter plena ciência desde a noite anterior de que nosso vôo não sairia no horário e de que talvez o vôo nem ao menos saísse. Mesmo assim, deixou os passageiros irem até o aeroporto, mentiu, enganou, não deu informações corretas, não deu assistência, nada. Acho que todos estão sujeitos a problemas, causados com culpa ou sem culpa, mas a forma de lidar com a solução dos problemas deve ser honesta e transparente. Na hora, você pode ficar com raiva do mesmo jeito, mas passado o estresse, você reconhece que a companhia fez o que pode e agiu com dignidade. Esse não foi o caso da Aerolineas, o estresse passou e a raiva e a indignação permaneceram.

Os outros três vôos que pegamos com a Aerolineas atrasaram ao menos uma hora. O vôo da volta Ushuaia-Buenos Aires que comprei não existia mais também. Quando minha secretária ligou confirmando nosso retorno, ninguem avisou das mudanças. Como seu neurótica, achei melhor confirmar no site da Aerolineas se estava tudo certo com os vôos. E ví não não existia o vôo que comprei. Estava em vôo com outro número e com 20 minutos de diferença no horário. Então, liguei para a Aerolineas expliquei minha dúvida e ouvi como resposta que estava tudo certo e não havia motivo para reclamar. Quando fui argumentar que não era certo eles alterarem os dados do vôo sem avisar o passageiro pois isso causa confusão, o atendente bufou e e bateu o telefone na minha cara. Fantástico ...

Aerolineas Argentinas nunca mais!!!

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8 de jul. de 2010

Parma - uma visita ao prosciuttificio

Como não poderia deixar de ser na terra da comida, fomos conhecer uma fábrica de presunto de parma, ou um prosciuttificio. O presunto de parma não é feito em Parma propriamente dita, mas sim em Lagnhirano, um vilarejo a 20 km da cidade. A localização de Langhirano, entre montanhas baixas e uma planície cortada por um riacho, seria o grande trunfo para a qualidade do presunto.

Eu visitei um das mais, se não o mais, tradicionais prosciuttifici de Langhirano. O Pio Tosini. Não estou certa se o termo "fábrica" é realmente apropriado. A produção é, em sua maioria, artesanal. As máquinas somente são utilizadas na recepção das coxas de suínos, sua lavagem e limpeza. A partir daí, é só salgar duas vezes da forma correta e no tempo correto e deixar maturar em local apropriado pelo sal e pelos ares de Langhirano maturar o presunto. O presunto leva um ano para ficar pronto e o acompanhamento do processo é feito por profissionais super especializados que se utilizam de uma "agulha" feita de osso de cavalo. É impressionante: eles furam o presunto na camada de gordura muito rapidamente e cheiram a agulha imediatamente. Isso é feito repetidamente durante alguns segundos e sempre ao retirar a agulha, o dedo é passado por cima do buraquinho para que a gordura o vede por completo. A última etapa é a marcação a ferro do emblema da Pio Tosini no presunto.

Vejam as fotos tiradas no Pio Tosini. Não é impressionante a quantidade de coxas??? E vocês não imaginam o odor fortíssimo que sentimos durante o tour. Infelizmente, na maior parte do tempo, nada agradável.






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6 de jul. de 2010

Parma - a cidade da comida

Ah Parma!!! Quando penso em Parma não consigo não pensar em comida. Prosciutto di Parma e Parmeggiano Reggiano são os primeiros que veem à mente, mas lá estão as sedes da Barilla e Parmalat. E mais, Parma é a sede da European Food Safety Authority. Enfim, que lugar seria mais apropriado para sediar um evento sobre "Food Law"? Acertou se pensou em Parma. E assim lá fui eu passar 5 dias em Parma para a Conferência da AIJA. Foram cinco dias de muito trabalho e uma gripe tão forte que conseguiu me derrubar. E olha que para me fazer não sair a noite e passar um dia inteiro na cama ... durante uma viagem ... deve ter sido uma pneumonia e não uma gripe forte ... Mas, como sempre, dei um jeitinho de conseguir tempo para curtir a cidade e dividir as experiência e dicas.

Esse foi minha segunda passagem por Parma. Na época da faculdade (tipo ano passado ...;-), enquanto fazia meu intercâmbio na França, meu grande amigo Pepa morava com sua Nonna em Parma para estudar. Passei dias divertidíssimos na casa da Nonna, que tinha uma Cantina (despensa para nós) digna de um restaurante: vidros e vidros de molho de tomate, dezenas de garrafas de vinho, proscitto, parmesão, enfim ... uma perdição. E toda noite ela cozinhava banquetes e nos fazia beber vinho Lambrusco misturado com água com gás para ficar mais leve. Uma fofa e uma experiência culinária digna da cidade da comida!

Um breve comentário sobre o hotel onde fiquei hospedada, o Palace Maria Luigia. O hotel é um quatro estrelas e, teoricamente, um dos melhores da cidade. Na verdade, ele está bem decadente. O quarto era apertado e sem charme. O banheiro também não tinha grandes atrativos. O café da manhã bem fraco ... pão sempre duro e horroroso ... Enfim, não foi um desastre completo, mas com certeza você encontra melhores opções.

Vamos ao que fazer em Parma. Na minha opinião, as maiores atrações são o Duomo e o Battistero.

O Battistero é um prédio octogonal, inteiro em mármore. Ele é tido como o melhor exemplo de transição entre a arquitetura/arte romanesca para a gótica na Itália. Sua construção foi iniciada em 1196 e terminou por volta de 1305. A maioria das esculturas, típicas da iconografia medieval, foram feitas por Benedetto Antelami, que também supervisionou parte da construção. No seu interior as esculturas de Benedetto Antelami retratam os meses, as estações e os signos do zodíaco, além de figuras religiosas.





A catedral, ou Il Duomo, é dedicada a Virgem Maria e foi construída por um bispo herege. Ela foi destruída por um terremoto em 1117 e depois reeguida no século XII. A torre do campanário foi construída no século seguinte e em seu topo vemos um anjo em cobre.

Visitei o Duomo num domingo por volta de 11 horas. Era domingo de primeira comunhão, cuja cerimônia acabava de se encerrar. Foi muito divertido ver as crianças todas de tunica branca e famílias inteiras em seus melhores trajes e orgulhosíssimas dos pequenos.



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29 de jun. de 2010

Torino - Atrações Parte II

Uma das coisas que mais me agradarou em Torino foi o rio Pó. Tão bonito, limpo (pelo menos na aparência) e rodeado de verde. Passeie pelo Parco del Valentino. Super agradável, com quiosques e restaurantes e uma vista linda do rio. Vários clubes de remo estão instalados às margens do rio e vi vários remadores treinando no rio.  O Parque abriga também vários edifícios histórios. Só consegui ver o Castelo Valentino, mas lá você também encontra uma vila medieval, Palazzina della Società e a sede do clube de esgrima.







Não tive tempo para conhecer o Museu Nacional do ressurgimento. Só visitei sua fachada e a praça onde se localiza. Mesmo assim, valeu a pena. O prédio é lindo e praça super agradável.


A Piazza San Carlo fica no meio da Via Roma, que liga a estação de Porta Nuova à Piazza Castello. Em estilo barroco, ladeada por Arcadas onde funcionam lojas e cafés/restaurantes, possui um aestátua equestre no seu centro. No cavalo, Emanuele Filiberto, Duque de Savoia. Numa das laterais ficam duas igrejas de façada quase idêntica, Santa Cristina e San Carlo. Sob as arcadas no lado esquerdo de quem olha para as igrejas fica a San Carlo dal 1973. Uma multimarcas fantástica!!!!!


Finalmente, resta falar da Piazza Castello, onde se localizam o Palazzo Madama e o Palazzo Reale. O Palazzo Madama é uma construção super interessante. Uma fusão de castelo medieval com porta romana e fachada barroca ... Vendo as fotos de ângulos diferentes nem parece o mesmo prédio.






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