13 de set. de 2010

Site de previsão do tempo no Brasil

Uma amiga acaba de me contar que descobriu um site de previsão do tempo que mostra alguns índices engraçadíssimos e muitas vezes úteis. O Tempo Agora mostra na previsão do tempo os índices "artrite", "chapinha", "churrasco", "mosquitos", dentre outros.

Mulheres, agora vocês já podem saber se vale a pena gastar com a chapinha ou não!!! Olha que máximo! E homens, vocês podem programar aqueles churras com antecedência!!!

Achei tão engraçado que tinha que compartilhar ... Boa previsão a todos!


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6 de set. de 2010

Charleston Place Hotel

Em Charleston fiquei hospedada no Charleston Place Hotel, local do meu Congresso. O hotel é um cinco estrelas pertencente à cadeira Orient Express. Um dos melhores hotéis onde já me hospedei. O serviço é excelente, atencioso e os funcionários muito simpáticos. Era a tal hospitalidade sulista.


foto tirada do site do hotel

Os quartos standard eram enormes, cama hiper confortável, sofá, escrivaninha com acesso gratuito à internet (a cabo, não wi-fi), banheiro muito grande e confortável e toiletries de primeira. O único senão era a falta de um minibar no quarto. Em seu lugar, uma grande bandeja com bebidas não alcóolicas e petiscos doces e salgados. A Carolina do Sul é provavelmente o estado mais conservador nos EUA e à partir da 1h30 da manhã você não pode mais beber em bares, restaurantes e festas particulares. Talvez por isso a falta de álcool nos quartos.




O hotel tem um spa de primeira que, infelizmente, não tive tempo de conferir. A piscina do spa é linda, com teto retrátil.


foto tirada do site do hotel
Ainda, o hotel possui 3 restaurantes, sendo que eu apenas testei o cardápio do bar. Um belo hamburguer com uma para lá de generosa porção de batatas fritas sequinhas e deliciosas.


Para completar, duas galerias com lojas: de Gucci e Louis Vuitton a Brookstone e Waldenbooks. Aliás, Charleston deixa muito a desejar no quesito compras e a galeria do hotel é sem dúvida uma grande adição ao comércio local.

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Charleston, Carolina do Sul - hospitalidade, calor e história

Mês de agosto para mim significa viajar para o Congresso Anual da Associação de advogados da qual faço parte. Isso sempre significa muito trabalho e ao mesmo tempo muita diversão com amigos distantes e queridos que, com sorte, vejo no máximo três vezes por ano.

Este ano o Congresso realizou-se em Charleston, Carolina do Sul. Muita gente me perguntou como é que foram escolher essa cidade tão desconhecida ao invés de NY, Miami, Chicago, etc. A resposta é: não faço idéia. E admito que Charleston me surpreendeu.

Em primeiro lugar o papo de que experimentaríamos a verdadeira hospitalidade sulista era para valer. As pessoas são realmente super simpáticas e educadas. Do pessoal do hotel, aos advogados locais. Coisa de interior, sabe? Afinal, Charleston tem apenas cerca de 125 mil habitantes.

A importância histórica da cidade é inquestionável. Foi alí que a Guerra Civil Americana teve início em 1861 quando os cadetes da Citadel abriram fogo contra um navio da União que entrava no porto da cidade. Nas sua imediações existem inúmeras Plantations, aquelas fazendas sulistas no melhor estilo "E o Vento Levou".

A região pertencia ao Rei Charles II da Inglaterra, daí o nome Charleston para a cidade e Carolina para os dois estados, o do Sul e o do Norte. As áreas foram doadas pelo Rei a pessoas de sua confiança e daí surgiram as Plantations. A região é extramamente quente (a temperatura enquanto estive por lá era de cerca de 33º e a humidade por volta de 90%!!!!! - tipo Manaus no verão ...), cheia de mosquitos e por isso era muito difícil conseguir que algum europeu se estabelecesse por lá. Os próprios donos das Plantations deixavam a cidade durante meses no verão. A falta de mão-de-obra impulsionou a escravidão.


Charleston ficou em situação bem difícil ao final da guerra e para piorar foi destruída por um forte terremoto em 1886. Novamente em 1989 um desastre natural destruiu a cidade: o furacão Hugo. O dinheiro do seguro foi utilizado para reconstrução da cidade e hoje os imóveis históricos foram restaurados e estão muito bem conservados.


Visitamos uma Plantation chamada Boone Hall. A casa atual foi construída em 1936 e a família proprietária ali reside. Por isso, o tour da casa abrange apenas 3 cômodos do andar térreo. Não é possível fotografar o interior. Os jardins são muito bonitos e a avenida de carvalhos é majestosa. As casas dos escravos hoje contem uma apresentação sobre a história da escravidão.








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2 de set. de 2010

Comer bem em Ushuaia

Um dos pontos altos de Ushuaia é que se come muito bem e barato (ao menos para os padrões paulistanos ...). Apesar do cordeiro ser uma das especialidades locais, não chegamos a prová-lo. Passamos os dias esquiando e o almoço, na montanha, consistia em lanches gostosos e rápidos. Não havia tempo a perder!!! Restava-nos o jantar. Entre os fantásticos peixes e frutos do mar e o cordeiro e a parrilla, optavamos pelos primeiros, já que mais leves.

A centolla era a estrela do cardápio, seguida de perto pela truta ao roquefort. Isso no cadápio do meu filho de 11 anos ... O meu já era mais eclético e incluia também camarões, polvo, mexilhões e quaisquer outros frutos do mar.

Elegemos dois restaurantes como nossos preferidos, o Tante Nina e o Volver (Av. Maipú 37). Ficamos bem frustrados por não termos conhecido o Tia Elvira, que estava fechado em férias (???? no meio da alta temporada???? oh well ...).

O Tante Nina é um restaurante "arrumadinho" numa esquina em frente ao Canal de Beagle. Ótima comida, bom serviço e linda vista. Aqui André comeu três vezes a truta ao roquefort, realmente, a melhor do gênero que já comi. Eu também experimentei a truta al limone e uma panelinha de frutos do mar e claro, comemos a centolla ao natural. Tudo muito bom. Vejam as fotos.


O Volver é um daqueles restaurantes com atmosfera rústica, cheios de antiguidades e recordações. Um caos agradável. Haviam inúmeras camisetas de rugby, o que despertou o interesse do André, que acabou por explorar cada canto do restaurante. Escolhemos este restaurante para jantar na noite de meu aniversário 4.0. Começamos com uma centolla ao natural. Como prato principal, André comeu outra centolla ao natural e eu, um polvo do Canal de Beagle a lagareiro. Muito tenro e saboroso. Tomei duas taças de champanhe e conta saiu mais barata do que gastaria para comer pratos semelhantes sozinha em qualquer restaurante de São Paulo. Voltamos mais uma vez e André comeu uma centolla gratinada com molho branco e eu uma paella. Mais uma vez, delícia!






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1 de set. de 2010

O retorno a Ushuaia

Ano passado visitamos Ushuaia, na Terra do Fogo, pela primeira vez. Gostamos tanto que resolvemos voltar. Lugar lindo, pessoas simpáticas, excelente comida, hotel com linda vista e serviço super atencioso e, a cereja do bolo, super barato!!!

Resolvemos ficar no mesmo hotel (leia sobre ele aqui) e não nos arrependemos. Vejam as fotos da vista do nosso quarto ... linda!!




A viagem foi planejada para podermos esquiar sete dias inteiros, já que meu filho não entende como conseguiu viver 10 anos de sua vida sem colocar um par de esquis nos pés e agora pretende tirar todo o atraso para desgraça do meu bolso ... rsrsrsrs

O Cerro Castor não nos decepcionou. Continua barato, vazio e proporcionando dias deliciosos de esqui. Desta vez contratamos uma aula particular para nós dois. Apesar de esquiarmos direitinho, eu tinha consciência de que precisavamos de algumas dicas para podermos nos aventurar com mais segurança pelas pistas vermelhas. E foi a melhor coisa que fizemos! E demos tanta sorte que nossa instrutora, a Belén, não era simplesmente uma boa esquiadora, mas a campeã sul-americana de todas as modalidades há anos!!! E uma fofa! Em cinco minutos ela identificou o que faziamos de errado e passamos a esquiar bem melhor com duas simples dicas. Ela nos levou nas pistas mais difíceis e até o pico da montanha. A partir de então, pudemos fazer tudo isso sozinhos.



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